Outro dia, o Joaquim veio em casa e falou que ela parecia uma galeria de arte... mas eu não vejo ela assim... vejo mais como um mercado-de-pulgas ou um museu de folclore ou arte popular. Tudo é muito improvisado. Com exceção do quadro do Rigotti, não tem nenhuma peça de decoração que tenha custado mais de 200 reais... e acho que a grande maioria custou menos de 20 reais... e é disso que eu gosto... de garimpar em feiras e mercados populares...
Este era um cantinho vazio e que só servia para amontoar coisinhas... até que olhei para umas garrafas de cerveja que tinha em casa e para meu cesto de lã e pensei... hummmmmmmmm dá prá botar cor aqui! Como eram apenas 5 garrafinhas, a estante foi planejada para apenas um andar... mas o Jairo - uma alma caridosa, bondosa e benevolente - fez a gentileza de encher a cara no final de semana para me fornecer mais 8 garrafinhas!!! Nada como ter amigos, não acham?
As 'coroas' são de Maceió, miniaturas das usadas em apresentações de reizado. As garrafinhas, ou melhor, meus vasos solitários, são de cervejas compradas por aí, o quadrinho é com descansos de ohashi que estavam abandonados na casa do Wá e que ele, por dó de jogar fora, deu para mim... o bonequinho colorido é o 'cabeçudo', figura do carnaval de Belém. Batizei ele de Manezinho Carimbó (= ritmo folclórico do Pará)... aí tem mais... maneki neko... miniatura de máscara de cavalhada (o chifrudinho vermelho), meu quadro de Ceres, velas artesanais, minha bomba de chimarrão (presente do Rotary Club Vacaria dos Pinhais), e uma garrafinha de Nabunda... de vez em quando, só tomando Nabunda prá relaxar... conchas, pedras, ovos de madeira da Índia (presente da Bete Branco), mini-buchas... as taças foram feitas para presentear palestrantes em eventos que organizei em Gramado e Bento... enfim, é quinquilharia e lembrança demais prá pouca foto!!!
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